A Mulher Foge - David Grossman
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Características principais
Título do livro | A mulher foge |
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Autor | Grossman, David |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Schwarcz SA |
Capa do livro | Mole |
Com índice | Não |
Ano de publicação | 2009 |
Outras características
Quantidade de páginas: 656
Altura: 230 mm
Largura: 160 mm
Peso: 991 g
Com páginas para colorir: Não
Com realidade aumentada: Não
Tradutores: Schlesinger George
Gênero do livro: Literatura
Subgêneros do livro: Ficção
Tipo de narração: Conto
Tamanho do livro: Grande
Idade mínima recomendada: 15 anos
Idade máxima recomendada: 100 anos
Escrito em letra maiúscula: Não
ISBN: 9788535915174
Descrição
Orah e Avram (Abrão), os protagonistas deste romance, são nomes primordiais. Abrão, o nome do patriarca do judaísmo antes da aliança com Deus, e Orah, derivação feminina de "luz", a primeira entidade criada no Gênesis sobre o céu e a terra. E é no território do primordial que esse romance acontece, em meio a uma caminhada sem rumo pela Galileia. Por temer receber a notícia da morte do filho, que serve no exército, Orah foge para o norte de Israel, levando consigo Avram, um amigo e antigo amante que conheceu quando jovem no setor de isolamento de um hospital e que, mais tarde, foi severamente torturado pelos egípcios na guerra de Yom Kipur, em 1973. A consequência dessa experiência, para ele, foi uma vida inteira de negação, frustração e niilismo. Para Orah, divorciada e sozinha, restou ser mãe de dois rapazes em Israel, onde os jovens servem no exército durante três anos e para quem morrer com uma bomba é um dever banal, diante da opção bem pior de que essa bomba exploda dentro de um ônibus. Orah, que deveria ser a mulher iluminada, não consegue encontrar mais em si mesma a luz necessária para compreender essa realidade e foge. Mas é na fuga que ela revela sua força. Enfrentar a guerra e o medo; as divisões internas de Israel; o casamento e a separação; o passado e a recuperação de algum sentido na vida pelo encontro com a natureza e com o diálogo - os temas das conversas entre Orah e Avram são tão fundamentais quanto os nomes que protagonizam. Dentro de uma situação de conflito coletivo e duradouro, como conciliar as preocupações individuais de uma mãe que, afinal, prefere a companhia do filho à missão patriótica? Como manter a causa pacifista, se aqueles que podem atirar contra um filho são justamente aqueles com quem se quer fazer a paz? É no limite de Israel e no limite de si mesmos que Orah e Avram descobrem um ao outro, a si próprios e a sua condição de israelenses irreversivelmente exilados. Viver em Israel, afinal, é viver em exílio permanente - estar sempre de fora da normalidade e ver o mundo a distância. Mas é também no fim da terra conhecida, na fronteira com o inimigo, que se pode restaurar alguns caminhos há tanto tempo bloqueados.
Editora : Companhia das Letras
1ª edição (4 setembro 2009)
Idioma : Português
Capa comum : 656 páginas
Dimensões : 23 x 16.2 x 3.8 cm